Aberto até 1 de dezembro
Abierto hasta el 1 de diciembre
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Abaixo, encontrará as sessões submetidas para o próximo TAG Ibérico em Évora. Caso alguma delas lhe interesse e deseje participar, envie-nos um resumo de aproximadamente 200 palavras para o endereço de e-mail acima indicado. Na sua proposta, inclua as seguintes informações: nome(s), afiliação, dados de contacto, resumo e a sessão que está a submeter.
A continuación puedes ver las sesiones que se han presentado al próximo TAG ibérico en Évora. Si alguna es de tu interés y quieres participar, envianos un resumen de en torno a 200 palabras al email de arriba. Indica en la propuesta todos los datos: nombre(s), filiación, contacto, resumen, y la sesión a la que va dirigido.
1
Ética em Arqueologia: responsabilidades, práticas e desafios no contexto ibérico
Org. Joel Santos, Tânia Casimiro
Resumo
A arqueologia contemporânea enfrenta dilemas éticos cada vez mais complexos: desde a relação entre investigação científica e interesses económicos, até ao tratamento de restos humanos, à musealização e à participação das comunidades locais. Em Portugal, a reflexão sobre ética em arqueologia tem permanecido relativamente marginal, apesar da sua relevância crescente num contexto de intensa atividade patrimonial e de profundas transformações sociais, políticas e ambientais.
Esta sessão propõe abrir um espaço de debate crítico sobre ética em arqueologia no contexto ibérico, cruzando experiências de diferentes áreas: deontologia e prática profissional, epistemologias e narrativas históricas, gestão do património e participação cidadã, uso de novas tecnologias, turismo cultural e desafios ambientais. Neste contexto, também o recurso emergente às ferramentas de inteligência artificial merece atenção, pela forma como coloca questões de transparência e responsabilidade no processo de investigação e comunicação científica.
Pretende-se não apenas identificar problemas, mas também partilhar boas práticas e caminhos possíveis, fomentando um diálogo interdisciplinar e inclusivo. O objetivo é contribuir para uma maior consciência coletiva sobre as responsabilidades sociais e culturais da arqueologia, questionando não só como investigamos o passado, mas também para quem e com que instrumentos e consequências o fazemos.
2
La discreta práctica de la anarquía. Horizontalidad y resistencia cotidianas en las comunidades arqueológica
Org. Judit del Río, Corey Herrmann
Resumo
El trabajo arqueológico se desarrolla en un espectro amplio, desde la arqueología comercial a la investigación, pasando por la docencia, el trabajo museístico o la gestión del patrimonio. La premisa alrededor de la cual se estructura esta sesión es la existencia, en todos estos ámbitos, de prácticas sociopolíticas colectivas, más o menos organizadas, basadas en los principios de horizontalidad, descentralización, acción directa y apoyo mutuo. En este sentido, nos interesa indagar en prácticas anarquizantes, entrelazadas con el quehacer diario y regidas por directrices similares de libertad y responsabilidad colectivas. Entendemos este anarquismo cotidiano como una resistencia ante los poderes económicos, sociales y políticos del capitalismo neoliberal; resistencia que se fragua en la solidaridad entre los distintos integrantes de las comunidades arqueológicas (estudiantes, profesores, técnicos…) mediante diversas estrategias (sindicalismo, apoyo mutuo en los centros de trabajo, diversificación de contenidos académicos y expositivos…). Además, concebimos esta corriente dentro de una red mayor de prácticas liberatorias, entrelazada con ideologías feministas, decoloniales, anticapacitistas, sindicalistas, ecologistas y antifascistas.
La sesión está abierta a trabajos que exploren prácticas impulsadas desde la base y con el objetivo de tejer alianzas entre iguales. Con ello pretendemos recalcar el valor de estas actividades que, pese a ser consideradas en muchas ocasiones de menor envergadura, constituyen los cimientos para el desarrollo de una imaginación revolucionaria común que nos permita seguir imaginando otros mundos —tanto dentro como fuera de la arqueología.
Algunos temas de interés:
• Praxis como teoría
• Resistencias cotidianas y su impacto político
• Planteamientos docentes y museológicos desde la horizontalidad.
• El papel de lo colectivo en el trabajo de campo y laboratorio
• La importancia de la comunidad para la identidad profesional en arqueología
• Sindicalismo, derechos laborales y acción colectiva en el puesto de trabajo
• Postanarquismo y teoría arqueológica
• Arqueología indígena, interseccional y transfeminista
3
Desafios da Comunicação de Pré-História no séc. XXI: entre a Pseudoarqueologia e a Economia da Atenção
Org. Sara Cura, Susana Nunes, Miguel Serra
Resumo
É amplamente aceite que a sociedade nutre um interesse genuíno pela Pré-história e, de forma mais abrangente, pela Arqueologia. Contudo, será este interesse orientado para a prática e a teoria da disciplina, ou sobretudo para a visão amplificada pelos media, marcada por aventuras, enigmas e teorias conspirativas? O sucesso de séries como Ancient Apocalypse (Netflix) demonstra como narrativas especulativas capturam a atenção pública, desafiando a comunicação da Pré-história.
Hoje, a desinformação é frequente na televisão e no streaming, mas alastra de forma exponencial nas redes sociais. Plataformas como YouTube, TikTok ou Instagram privilegiam conteúdos de forte apelo emocional e imediato, em detrimento de mensagens complexas, lentas e fundamentadas. A lógica algorítmica tende a ocultar conteúdos científicos e penaliza quem não publica constantemente. Além disso comunicar ciência de forma regular exige recursos, tempo e uma multiplicidade de competências — da investigação ao design gráfico, da edição de vídeo ao marketing digital. Para projetos com baixo orçamento, o desafio é monumental.
Neste contexto, os pré-historiadores enfrentam uma dupla tarefa: ocupar o espaço frequentemente preenchido por informação sem rigor e, simultaneamente, adaptar-se a ecossistemas comunicacionais cujo funcionamento não favorece a ciência. A economia da atenção coloca a ciência em desvantagem, uma vez que o conhecimento científico é lento, racional e matizado, contrastando com as narrativas rápidas e emocionais que dominam os feeds digitais.
A questão central permanece: devemos moldar a comunicação científica às regras dos algoritmos, correndo o risco de diluir a complexidade do conhecimento? Ou será necessário criar espaços alternativos e mais sustentáveis de diálogo com a sociedade? Esta sessão pretende abrir a discussão e a reflexão em torno destas questões, partilhar experiências, estratégias e boas práticas, e convocar a participação ativa de investigadores e comunicadores de ciência na construção de novas formas de comunicar a Pré-história no século XXI.
4
Diálogos sobre los límites de la Arqueología del territorio: del control a la delimitación a partir del análisis de arquitecturas, objetos y representaciones
Org. Par. Carolina Cabreo González, Jesús Gámiz Caro, Saúco Sánchez Burgos, Werner Miguel Ottes, Liliana Spanedda, Leonor Rocha, Juan Antonio Cámara Serrano (mesa de discussão)
Completo
Resumo
Entender cómo las sociedades del pasado experimentaron, utilizaron y transformaron su entorno permite aproximarnos tanto a su mundo material como cultural. El estudio de la relación con el territorio —desde la ocupación del espacio y la explotación de recursos hasta la creación de monumentos, expresiones artísticas o redes de poblamiento— ofrece una vía privilegiada para comprender cómo se construyeron y organizaron los espacios sociales. Sin embargo, esta aproximación no está exenta de limitaciones, como la sobre-representación de ciertos elementos (por su monumentalidad, visibilidad o tradición de estudio) frente a la escasa documentación de otros genera desequilibrios que condicionan nuestra visión del territorio.
Analizar la distribución de estructuras, la localización de yacimientos, la circulación de materias primas o la disposición de manifestaciones artísticas permite reconstruir estrategias de control, delimitación y sacralización del espacio. No obstante, estas interpretaciones dependen de marcos teóricos, escalas de análisis y registros fragmentarios que debemos someter a revisión crítica.
En las últimas décadas, la incorporación de tecnologías espaciales ha ampliado las posibilidades de detección, registro e interpretación, pero también ha introducido nuevos sesgos y desafíos conceptuales. ¿Cómo influyen estas herramientas en la construcción de los relatos arqueológicos? ¿Qué vacíos permanecen invisibles incluso con técnicas avanzadas?
El objetivo de esta sesión es abrir un diálogo sobre los límites de la arqueología del territorio, integrando estudios que aborden arquitecturas, objetos y representaciones, y reflexionen sobre cómo nuestras herramientas, categorías y datos condicionan lo que entendemos por territorio en el pasado.
5
Espaços de reunião: debatendo o conceito de assembleia na sua aplicação a contextos da Pré-História Recente
Org. Ana Vale, António Valera Part. André Santos, Mariana Diniz, Sérgio Gomes (mesa discussão)
Resumo
O desenvolvimento da investigação sobre recintos da Pré-História Recente, primeiro murados/muralhados e depois de fossos, introduziram na arqueologia portuguesa desse período a noção de locais de agregação e reunião, utilizando-se igualmente o termo assembleia, numa tradução de Assembly, utilizado por vários autores ingleses nas suas abordagens aos” diched and causweyed enclosures”. Estando o termo Assembleia definido em dicionário com o significado de “Reunião”, “Orgão”, “Lugar de Reunião”, “Espaço ou Acto fomalizado ou não formalizado” ou mesmo como “Processo”, a sua utilização na arqueologia dos recintos tem tido nuances de significado. Nuns casos ligado a espaços públicos de reunião de pessoas, animais e objectos, noutros incorporando actividades em interacção (sincrónica e/ou diacrónica), noutros ainda de uma forma mais holística, reportando-se à forma como todo um sistema social total ou um território se expressa num determinado lugar.
Pretende-se, nesta sessão, debater as várias modalidades em que o conceito de Assembleia tem vindo a ser utilizado na abordagem aos recintos da Pré-História Recente e, simultaneamente, discutir a sua aplicabilidade a outro tipo de contextos, como monumentos megalíticos funerários e não funerários, necrópoles ou locais com arte rupestre, assim como a existência de escalas e temporalidades de assembleia.
6Sex Gender and the City: Dinámicas de Género en la Emergencia y Desarrollo del Mundo Urbano en la Península Ibérica (y Más Allá)
Org. Francisco Gomes, Carmen Ramírez Cañas, Sonia López-Chamizo (sessão colóquio)
Resumo
Uno de los resultados de la creciente interconectividad del Mediterráneo en el I milenio a.n.e. fue la rápida difusión del modo de vida urbano, que en muchas regiones sustituyó la organización aldeana. Este proceso, aún en debate por su origen, transmisión e impacto económico, territorial y político, transformó también la vida cotidiana, los cuerpos y las relaciones de poder. Fue un fenómeno multiescalar y relacional, donde la reconfiguración de roles, jerarquías y prácticas de género, junto con marcos ideológicos y culturales diversos, redistribuyó la agencia e inscribió en cuerpos y materialidades relaciones de poder, en un paisaje donde distintas dicotomías – rural/urbano, doméstico/público, productivo/reproductivo – coexistieron en múltiples temporalidades.
Los discursos sobre el origen y desarrollo de la ciudad han priorizado el análisis de su impacto económico y territorial, así como la producción artesanal y las instituciones públicas como indicadores de urbanidad. Esta mirada, heredera de ontologías parciales, ha codificado la agencia histórica como masculina, relegando a los espacios domésticos, a las economías de mantenimiento y al trabajo reproductivo a un lugar subalterno. Se mantiene la dicotomía público/doméstico como jerarquía y no como entramado de espacios en interacción constante, donde se generan y negocian saberes, poder y memoria.
La Arqueología de Género, junto con novedosas metodologías analíticas, permite reevaluar el papel de los espacios domésticos, explorar sinergias entre actividades artesanales y de mantenimiento e incorporar las estructuras familiares y la reproducción social en el discurso, reconociendo la agencia de quienes fueron marginados en los relatos urbanos. Ese es el cometido de esta sesión, que pretende reunir reflexiones críticas —desde la Arqueología, la Bioantropología y disciplinas conexas— sobre el papel de las dinámicas de género en la emergencia de la ciudad y visibilizar la pluralidad de experiencias que construyeron este orden urbano como realidad social, económica, política e ideológica.
7
Teoría y métodos en evolución cultural: aproximaciones al registro
Org. Gonzalo Herrero Ortega, Rocío Andújar Pareja (sessão colóquio) abrir call
Resumo
La biología y la arqueología no son disciplinas ajenas a la teoría de la evolución, sino que son campos que muestran coherencias y relaciones entre sí. Los procesos de variación, selección y herencia (los grandes pilares de la evolución biológica) no sólo afectan a los genes, sino también a los rasgos culturales, desde las herramientas y la tecnología, hasta las formas de organización social.
Un enfoque evolucionista e interdisciplinar permite entender cómo ciertas prácticas culturales y sociales se difunden, persisten o desaparecen con el tiempo, del mismo modo que lo hacen los rasgos biológicos en la naturaleza. Estas prácticas, que aparecen reflejadas en la diversidad del complejo registro arqueológico, han sido estudiadas durante los últimos veinte años mediante diversos modelos que pretenden explicar su diversidad, atendiendo a las dificultades de la naturaleza del registro y de la transmisión de rasgos culturales. Procesos como la transmisión sesgada, la acumulación temporal de palimpsestos y la equifinalidad ponen de relieve la necesidad de una teoría evolucionista hecha a medida para la arqueología.
Esta sesión busca recopilar trabajos que ponen de manifiesto la fertilidad de la teoría de la evolución, concretamente, para resolver incógnitas arqueológicas y evidencien el abarcamiento inter y multidisciplinar de la teoría evolutiva. Aquí se incluyen tanto investigaciones puramente teóricas como aproximaciones desde la realidad empírica de cualquier campo de la arqueología.
8
Inteligência Artificial e o Futuro da Investigação do Passado
Org. Vera Moitinho de Almeida, Ivo Santos, Carmen Cuenca-Garcia
Resumo
A crescente integração da Inteligência Artificial (IA) na investigação arqueológica introduziu uma mudança de paradigma na forma como documentamos, analisamos e interpretamos o passado. Tecnologias como machine learning, deep learning e redes neuronais – anteriormente periféricas ou desconhecidas para a maioria dos arqueólogos – estão a ser aplicadas em diversos contextos, tais como: deteção automática de sítios arqueológicos mediante imagens de satélite, reconstrução digital e classificação de cerâmicas fragmentadas, extração de informação de textos históricos e inscrições, análise osteológica através de imagiologia 2D/3D e reconhecimento de padrões, e utilização de robótica para escavações e monitorização de sítios arqueológicos. Estes avanços prometem novos conhecimentos e eficiências anteriormente inatingíveis.
Contudo, a utilização da IA na arqueologia também levanta desafios significativos. Por um lado, persistem questões fundamentais sobre quais os problemas de investigação arqueológica mais adequados às abordagens baseadas em IA e como garantir a qualidade, representatividade e acessibilidade dos dados em que estes métodos se baseiam. Por outro lado, a IA coloca diversas questões éticas, epistemológicas e hermenêuticas cruciais, nomeadamente: como interpretar os resultados gerados por IA? Que enviesamentos estão incorporados nos dados de treino e nos algoritmos? E como garantir um acesso equitativo às ferramentas e infraestruturas de IA pelas comunidades científicas a nível global e cada vez mais transdisciplinares? Questões estas também abordadas na COST Action CA23141 “MAIA – Managing Artificial Intelligence in Archaeology” (2024-2028).
Esta sessão pretende promover um diálogo interdisciplinar entre arqueólogos, arqueólogos digitais/computacionais e cientistas informáticos. Convidamos propostas que apliquem IA em qualquer contexto espácio-temporal arqueológico, bem como aquelas que produzem, preparam e arquivam conjuntos de dados arqueológicos para aplicações com IA. Ao reunir perspetivas teóricas, metodológicas, técnicas e éticas, esta sessão incentiva uma reflexão crítica sobre as diferentes abordagens utilizadas, ao mesmo tempo que destaca as oportunidades e limitações da IA no apoio à investigação arqueológica
9
Arqueología, Humanidades y epistemología de lo digital: una conversación sobre el sentido de pertinência
Org. Sonia Medina Gordo, Esther Travé Allepuz
Resumo
Hace algunos años, Jean-François Lyotard anticipaba que la informatización y la mercantilización del conocimiento transformarían radicalmente cómo éste se produce, legitima y distribuye. Su diagnóstico resuena con el panorama actual: la proliferación de voces, foros y comunidades que generan conocimiento de manera descentralizada ha multiplicado los espacios de circulación del saber científico. En este contexto, son muchas las disciplinas que han incorporado el uso de herramientas digitales en su trabajo diario, aunque estas prácticas no siempre se reconocen bajo una etiqueta consensuada. En el ámbito de los estudios sobre el pasado, es habitual que algunos investigadores se identifiquen bien como parte de las Humanidades Digitales, bien como parte de la Arqueología Digital. Otros, en cambio, prefieren no adoptar ninguna de estas denominaciones, pese a que sus resultados se articulan a través de las ciencias formales y el manejo de datos digitales. Esta tensión entre conocimiento, práctica e identidad plantea un interrogante básico: qué determina que alguien se considere parte de una comunidad, ¿su producción científica o la mera autodefinición?
En esta mesa redonda proponemos ir más allá de lo técnico para preguntarnos por qué lo digital parece operar como línea divisoria, y cómo ello influye en la manera en que se construye conocimiento. Para tal fin, el debate se centrará en cinco preguntas clave:
¿En qué medida la eficacia, visibilidad y métricas sobre lo digital condicionan quién se considera parte de una comunidad?
¿Cómo cambian las formas de producir y valorar el conocimiento arqueológico en entornos digitales?
¿Qué significa identificarse (o no) como arqueólogo digital o humanista digital?
¿Qué se gana y se pierde al adoptar o rechazar etiquetas como “Arqueología Digital” o “Humanidades Digitales”?
¿Cómo transforma lo digital la forma en que los investigadores sienten que pertenecen a una disciplina y no otra?
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Quando as Palavras Fazem o Tempo: Colapsos, resistências e outras formas de inventar as narrativas em Arqueologia
Ana Catarina Basílio, Pablo Sánches de Oro, Gil Vilarinho, Nelson Almeida (sessão colóquio)
Resumo
As narrativas arqueológicas são construídas a partir de palavras que raramente são neutras: cada termo carrega implicações teóricas, políticas e epistemológicas. Este vocabulário molda não só a forma como pensamos o Passado, mas também como projetamos o Presente e imaginamos o Futuro.
Esta sessão propõe uma reflexão crítica sobre os conceitos através dos quais organizamos e interpretamos o tempo em Arqueologia, em particular no contexto ibérico, mas com ressonância mais ampla. Pretende-se discutir tanto o potencial criativo dessas categorias como os seus limites e ambiguidades. O debate convida a questionar: o que implica falar de colapso em vez de recomposição? De ruptura em vez de metamorfose?
Mais do que procurar definições fechadas, interessa explorar as repercussões destas escolhas discursivas e as diferentes Arqueologias que delas podem emergir. Através do diálogo coletivo, procuraremos discutir alternativas e informar cenários que nos ajudem a pensar de forma mais inclusiva e situada os múltiplos “tempos” com que trabalhamos.
Propomos, assim, abrir um espaço de experimentação teórica e metodológica, onde a linguagem se torne não apenas instrumento de descrição, mas também terreno de disputa saudável e criação crítica. Convidam-se reflexões, casos de estudo e propostas que questionem categorias naturalizadas e explorem novas formas de narrar mudança, continuidade e temporalidades diversas do passado.
11
Entre tiempos. Interpretación y usos de los periodos de transición desde una perspectiva teórica
Org. Pablo González Zambrano, Araceli Cristo Ropero, Arturo García Lípez, Manuel Abelleira Durán Par. Andrés María Adroher, Javier Martínez Jiménez (sessão colóquio)
Resumo
Esta mesa convoca contribuciones que interpreten las transiciones
históricas -del Bronce Final al Hierro I, del Hierro I al II, la
romanización y la tardoantigüedad- desde los procesos entendidos como
reconfiguraciones de las formaciones sociales, donde la técnica, la
ideología y las prácticas sociales se articulan con las relaciones de
producción y reproducción social. Se subraya que estas transiciones
deben abordarse como procesos históricos concretos, atravesados por la
praxis colectiva de los sujetos sociales en condiciones determinadas, en
los que las contradicciones internas impulsan el cambio.
Las redes (de personas, objetos, lugares y significados) se entienden
aquí como instrumentos analíticos para reconstruir cómo se organizan,
distribuyen y transforman las relaciones sociales. Los grafos, métricas
y ensamblajes tienen sentido en la medida en que permiten visibilizar
contradicciones históricas, a saber, quién concentra excedente, quién
media su redistribución, qué nodos sostienen coerción o legitimación
ideológica, etc. En este marco, el análisis relacional no sustituye al
proceso histórico, sino que se integra en una explicación dialéctica de
la totalidad concreta.
Se alientan estudios que:
– Modelen redes multiplex (artefactos–prácticas–lugares–códigos)
incorporando atributos de clase, propiedad, modos de trabajo, de forma
que las centralidades o intermediaciones se interpreten en clave
socioeconómica.
– Introduzcan temporalidad explícita articulada con criterios de
periodización socioeconómica: intensificación del trabajo agrícola,
estandarización productiva, monetización, escritura, fiscalidad,
reordenación del poblamiento. Se valorarán especialmente las propuestas
que comprendan estas temporalidades como momentos contradictorios del
proceso histórico, y no como simples fases sucesivas.
– Integren arqueometría, epigrafía o iconografía como vías para conectar
decisiones técnicas con relaciones sociales de producción e ideología
materializada.
– Comparen distintas regiones (Alentejo, Guadiana, Guadalquivir, Meseta,
Levante, Baleares, Atlántico/Mediterráneo), evitando paralelismos planos
y destacando diferencias en modos de vida y estructuras económicas y
poder. El análisis comparado debe contribuir a explicar cómo distintas
praxis sociales, insertas en formaciones concretas, producen resultados
diferenciados.
Preguntas guía.
¿Dónde cambian las centralidades y mediaciones al pasar de un umbral a
otro? ¿Qué vínculos débiles y mediadores sostienen innovaciones técnicas
y qué dispositivos garantizan su mantenimiento? ¿De qué modo estas
mediaciones expresan las contradicciones de clase y las estrategias de
dominación o resistencia? ¿Cómo se combinan persistencias campesinas con
hibridaciones coloniales? ¿Qué indicadores materiales permiten captar
mejor los ritmos y desfases sociales (tiempo de trabajo,
estandarización, fiscalidad, monetización, escritura, arquitectura,
paisajes productivos)?
Resultado esperado.
Un protocolo compartido para leer las transiciones como
reconfiguraciones históricas de redes socio-técnicas e ideológicas,
vinculadas a los cambios en las relaciones de producción y en la
apropiación del trabajo. El énfasis estará en reconstruir la praxis como
motor del proceso histórico, de manera que las redes se comprendan
siempre como mediaciones en una totalidad concreta y contradictoria. El
repositorio abierto (OSF/GitHub) incluirá plantillas, datasets y scripts
reproducibles que integren no solo métricas de red, sino también
variables socioeconómicas y criterios de periodización.
12
Materialidad, paisaje urbano y memoria: lecturas teóricas del pasado andalusí en la ciudad contemporânea
Org. Raquel Bujalance Silva (sessão colóquio)
Resumo
Esta mesa de discusión se plantea como un espacio de reflexión teórica en torno a la materialidad del urbanismo andalusí y su lugar en las dinámicas urbanas actuales de la península ibérica. Más allá del dato arqueológico, se propone pensar los vestigios urbanos como agentes activos en procesos de memoria, olvido y resignificación, en diálogo con debates contemporáneos sobre puesta en valor y producción de identidades urbanas. El objetivo es problematizar categorías como patrimonio, paisaje, memoria y materialidad, interrogando los procesos de apropiación, reinterpretación o invisibilización del legado andalusí en el tejido urbano. Desde marcos críticos —arqueología de la memoria, teoría de la materialidad, estudios de paisaje y enfoques decoloniales—, la mesa busca repensar el papel del pasado andalusí en la construcción de imaginarios urbanos, abriendo un debate sobre los modos actuales de habitar, narrar y proyectar la ciudad.
Preguntas guías:
¿Qué aportan los marcos críticos (arqueología de la memoria, teoría de la materialidad, enfoques decoloniales) para repensar el lugar del pasado andalusí en las formas actuales de habitar y proyectar la ciudad?
¿De qué manera los vestigios andalusíes pueden entenderse como agentes activos en la construcción de memorias urbanas, más allá de su condición de “restos arqueológicos”?
¿Cómo se articulan los procesos de puesta en valor del pasado andalusí con dinámicas de olvido, invisibilización o apropiación en la ciudad contemporánea?
¿En qué sentido el paisaje urbano puede concebirse como un palimpsesto donde se reescriben narrativas identitarias en torno al pasado andalusí?
13
Salvaguarda do património arqueológico em contexto florestal
Org. Filipa Bragança, Jacinta Bugalhão, Sandra Lourenço, Helena Moura, João Marques (sessão colóquio)
Resumo
Esta sessão procurará debruçar-se sobre duas questões centrais relativas à problemática da salvaguarda do património arqueológico em contexto florestal e da sua compatibilização com projetos de florestação e reflorestação, cujas ações e técnicas – como a mobilização de solos, subsolagem, nivelamento de terrenos, mega-sulcos, despedregas, abertura de aceiros, circulação de mecânica pesada, ações de combate aos incêndios florestais – que apresentam um forte impacto sobre este recurso patrimonial finito e não renovável.
Em primeiro lugar pretende-se analisar a relação entre a legislação para a floresta, a legislação para a salvaguarda do património arqueológico, as orientações para os procedimentos técnicos de salvaguarda do património arqueológico no âmbito dos projetos de florestação e reflorestação e a sua aplicação prática. No caso português, embora desde 2001 exista legislação consolidada sobre a proteção e valorização do Património Cultural e uma legislação de desenvolvimento florestal que impõe algumas medidas preventivas específicas para o património arqueológico, nomeadamente nos Programas Regionais de Gestão Florestal (PROF), a salvaguarda deste
património fica muito aquém do efetivamente necessário.
Em segundo lugar, refletir sobre o balanço dos incêndios florestais, que recorrentemente assolam a fachada atlântica da Península Ibérica, como em 2025, e ponderar a necessidade de definição de estratégias de atuação perante este tipo de catástrofe. Nesse âmbito, com base na experiência obtida com os grandes incêndios de 2003 e 2017, serão apresentadas algumas experiências e debatidas propostas de procedimentos.
14
Arqueologías del miedo: materialidades, paisajes y comunidades emocionales en el pasado
Org. Juan Pablo López, Carlos Tejerizo, Henry Grube
Resumo
El miedo, lejos de ser una emoción universal y atemporal, se configura históricamente a través de contextos sociales, culturales y políticos. En arqueología, su estudio abre un campo fértil para explorar cómo determinadas prácticas, objetos y paisajes fueron utilizados para generar, contener o manipular emociones colectivas. Esta sesión propone un espacio de debate sobre las arqueologías del miedo, entendidas no como la mera identificación de un estado emocional, sino como la indagación de los climas emocionales que estructuraron la vida de las comunidades del pasado.
Los enfoques recientes en la arqueología de la emoción muestran cómo el miedo puede rastrearse en la materialidad funeraria, en la arquitectura defensiva, en la gestión ritual de los lugares o en el uso social de los objetos. Estudios sobre el Paleolítico y la Prehistoria reciente tienden a interpretarlo como una reacción psicobiológica universal, mientras que otros, inspirados en perspectivas constructivistas, lo entienden como una emoción socialmente aprendida, inscrita en paisajes, cuerpos y tecnologías de memoria. Casos como la fortificación de asentamientos, la manipulación ritual de túmulos prehistóricos, la proliferación de cerraduras en contextos históricos o los discursos coloniales sobre el miedo al “otro” evidencian que el miedo puede ser a la vez instrumento de poder y mecanismo de cohesión social.
La sesión invita a reflexionar sobre tres ejes principales:
- Paisajes del miedo, donde la geografía y la monumentalidad codifican y reproducen emociones colectivas.
- Materialidades del miedo, desde los cuerpos en contextos funerarios hasta objetos cotidianos cargados de significados afectivos.
- Comunidades emocionales y regímenes del miedo, que permiten analizar cómo la emoción fue regulada y explotada por estructuras políticas, religiosas o sociales.
Proponemos reunir estudios de caso, aproximaciones teóricas y metodológicas que amplíen el debate sobre cómo el miedo puede abordarse arqueológicamente, ofreciendo claves para comprender no solo el pasado, sino también los modos en que las emociones configuran nuestras sociedades presentes.